O ex-jornalista Jorge Cruz acaba de editar o livro “Pequenas Memórias do Correio do Minho”, no qual evoca algumas das complexidades que o jornal bracarense viveu no pós 25 de Abril de 1974 e até finais de 1980.
Ao lembrar a saga dos trabalhadores do Correio do Minho naquela época lembra que «eles nunca desistiram e são os primeiros responsáveis pelo encontro diário do CM com os seus leitores».
Ao longo de mais de uma centena de páginas, Jorge Cruz, que foi duas vezes diretor do diário bracarense, recorda também outros momentos complicados vividos no jornal Correio do Minho, em meados da década oitenta do século passado, e que culminou com a suspensão do periódico em Outubro de 1986.
Em declarações ao O Vilaverdense/O Amarense, o autor esclarece que «não estamos perante um livro de ficção, tão pouco de uma obra histórica, antes daquilo que se pode considerar uma narrativa enformada apenas por critérios de objetividade».
O estilo jornalístico da escrita é ainda suportado por um conjunto de documentos que ajudam a atestar a veracidade dos factos narrados. Um contributo para a história do Correio do Minho, enquanto património coletivo.