José Castelo Branco fica proibido de contactos por qualquer meio com a vítima; proibição de permanecer no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre e proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de 1 km, com recurso a meios técnicos de controlo à distância. Foram as medidas de coação aplicadas pelo juiz de instrução do Tribunal de Sintra, ao início da noite.
A decisão foi anunciada depois de ouvido José castelo Branco e as testemunhas de acusação, incluindo a própria alegada vítima – que gravou uma declaração -, e elementos da equipa médica que estão a acompanhar Betty Grafstein no Hospital CUF de Cascais.
Foi, aliás, com a equipa médica que Betty desabafou que o marido a teria empurrado e que eram recorrentes os “comportamentos abusivos (físico e psicológico)”. Como em causa estava um crime público, o hospital denunciou as suspeitas ao Ministério Público.
Rapidamente, José Castelo Branco veio a público garantir que as acusações eram ridículas e “sem pés nem cabeça”. Fê-lo nos programas da SIC Casa Feliz e Linha Aberta, e, precisamente, na manhã desta segunda-feira, quando se preparava para apresentar as suas explicações na antena da TVI foi detido pela GNR.
Mas devido à greve dos funcionários judiciais, só foi ouvido pelo juiz de instrução ao final da manhã desta quarta-feira, o que obrigou a que José castelo Branco pernoitasse no Posto da GNR de Alcabideche, em Cascais.
José Castelo Branco é casado há quase 30 anos com Betty Grafstein, de 95 anos.
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