José Luís Carneiro esteve à conversa com Mulheres Socialistas e simpatizantes do PS na véspera do Dia Internacional da Mulher para refletirem juntos sobre igualdade, as conquistas das mulheres e o caminho que ainda está para ser feito e percorrido».
«No que se refere à igualdade de género, o PS assume que a promoção da igualdade entre homens e mulheres constitui um objetivo basilar das políticas públicas e uma tarefa fundamental do Estado, como constitucionalmente consagrado», afirma o O cabeça-de-lista do PS pelo Círculo Eleitoral de Braga.
Na sua ótica, «a integração da perspetiva de género em todos os domínios da ação política é um objetivo essencial. Em Portugal, não obstante os assinaláveis progressos alcançados no decurso das últimas cinco décadas, persistem barreiras estruturais à igualdade substantiva entre mulheres e homens e à proteção contra a discriminação».
Vânia Cruz, Presidente da Estrutura Federativa das Mulheres Socialistas de Braga e Candidata a Deputada à AR pelo circulo eleitoral de Braga, explicou que «o Programa de Ação do PS para Portugal Inteiro tem medidas que efetivamente vão reforçar a promoção da igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho, desde logo promovendo o alargamento gradual da aplicação do quadro normativo da representação igualitária de género nos conselhos de administração para além das empresas cotadas em bolsa, impondo a paridade nos titulares de órgãos de soberania ou de outros órgãos com assento constitucional e prevendo mínimos de presença de mulheres em lugares executivos dos conselhos de administração e a plena aplicação da lei de promoção da igualdade salarial nas empresas, promovendo a sua avaliação no prazo de 24 meses».
José Luís Carneiro tocou pelo mesmo diapasão, indo mais longe: «o PS quer continuar o combate efetivo às desigualdades salariais entre mulheres e homens, determinando que as entidades empregadoras relativamente às quais se comprove que praticam diferenças remuneratórias entre mulheres e homens injustificadas por fatores objetivos, podem ser impedidas de aceder à contratação pública, bem como a fundos nacionais e europeus».
A violência contra as mulheres e a violência doméstica foram também abordados.
José Luís Carneiro defendeu que «são atentados aos direitos humanos e formas graves de discriminação com base em papeis de género, com impactos profundos nas vítimas e com custos socioeconómicos elevados para a nossa sociedade. É preciso apostar na prevenção e no combate a todas as formas de violência contra as mulheres, violência doméstica e de género».
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