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José Manuel Fernandes aposta na «reindustrialização europeia para promover emprego»

O Eurodeputado José Manuel Fernandes visitou, esta quarta-feira, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), onde notou o «sucesso da sua revitalização pela actual gestão da West Sea», como a «demonstração da importância de uma agenda para a reindustrialização à escala europeia, tendo como objectivo central a promoção do emprego», pode ler-se em nota enviada.

«Os Estaleiros assumem um papel fundamental para a coesão económica, territorial e social. São essenciais na criação de emprego, ajudam nas exportações, reforçam a nossa economia. Tudo isto tem um impacto reforçado no Alto Minho», refere José Manuel Fernandes.

«SECTOR NEVRÁLGICO NÃO SÓ PARA A REGIÃO MAS PARA O PAÍS»

O Eurodeputado e candidato pelo PSD às eleições europeias de 26 de Maio, destaca o processo «difícil e com um início fortemente contestado, mas em que o tempo acabou por provar ser a melhor solução para salvar uma indústria e um sector nevrálgico, não só para a região, mas sobretudo para o País».

«Constatei a qualidade dos navios produzidos, o aumento de encomendas e reparações. Recordo que o Governo de Passos Coelho encontrou os estaleiros navais de Viana do Castelo em agonia. A dívida estava em mais de 300 milhões de euros, os prazos de reparação e de construção nunca eram observados, o que resultava em prejuízos acrescidos. As encomendas resumiam-se a alguns navios da marinha portuguesa e a promessas venezuelanas não concretizadas. Tudo isto foi superado», lembra, acrescentando que «na altura, a esquerda opôs-se e quase inviabilizou esta solução de sucesso, porque não gosta da iniciativa privada. Em boa hora, nasceram, assim, os Estaleiros West Sea», atira.

Na companhia da candidata vianense Alice Antunes e do presidente da distrital do PSD, Carlos Morais, o Eurodeputado sublinhou alguns «dados positivos» da empresa, que «nos primeiros três anos reparou mais de 160 navios, emprega de forma directa e indirecta cerca de mil trabalhadores, a actividade cresce de tal forma que se exigem obras estruturais para possibilitarem mais encomendas e navios de maior porte, a diversificação das encomendas aumentou, os prazos são cumpridos e os clientes renovam as encomendas», pode ainda ler-se no comunicado.

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