O candidato a eurodeputado do PSD José Manuel Fernandes comprometeu-se esta terça-feira, em Braga, a apresentar, no Parlamento Europeu, planos para apoio ao têxtil, ao comércio local e à economia social.
Falando na apresentação do seu mandatário distrital, o autarca de Braga, Ricardo Rio, Fernandes comprometeu-se, ainda, com a manutenção de uma política de proximidade com os cidadãos do Minho, a qual passa ainda por planos para uma aposta no mar e na economia azul, de apoio à pesca artesanal minhota.
«Muitas vezes, o Governo não dá informação suficiente aos empresários e daí que estes façam apostas erradas. Por isso, vou exigir a criação de uma estrutura de aconselhamento e apoio ao investidor», assegurou.
No acto, realizado no café Vianna, de Braga, participaram o mandatário, Ricardo Rio, e o director distrital de campanha, Rui Morais.
Na sua intervenção, José Manuel Fernandes criticou a postura do PS, que não colocou nenhum candidato da região em lugar elegível, mas estendeu as críticas ao facto de o Governo não ter força na União Europeia para impedir um corte nos fundos de coesão, que pode atingir 3,6 mil milhões de euros.
«Nós opusemo-nos aos cortes e vamos continuar a fazê-lo», garantiu.
Anteriormente, Ricardo Rio tinha lamentado que o Governo tenha uma gestão centralizada dos fundos europeus, o que limita a capacidade de investimento das autarquias.
«Pena é que o PS tenha optado por não ter nenhum representante elegível do Minho. Mostra a falta de activos e fraca relevância que o PS nacional dá a esta região. É com pena que vejo isto enquanto cidadão», disse o autarca.
Tese que o candidato apoiou, salientando que «são desviados para Lisboa verbas que se destinam a outras regiões, como a do Norte», desvirtuando o princípio da coesão.
Citou os casos dos passes sociais, cuja incidência é maior em Lisboa, depois no Porto e só a seguir no resto do país, e a recente crise dos combustíveis, onde foram decretados serviços mínimos para as duas cidades, «esquecendo o resto de Portugal».
José Manuel Fernandes asseverou, por isso, que continuará a sua ação de ligação ao território, voltada para uma política de três E: Economia, Estabilidade e Empreendedorismo. Princípio a que vai somar três S: Solidariedade, Sustentabilidade e Segurança.