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José Manuel Fernandes. «Na acção social não pode haver fanatismo ideológico»

O eurodeputado José Manuel Fernandes lançou, esta sexta-feira, o alerta para que «o Governo não concretize na solidariedade social o que fez na saúde, onde opções de puro fanatismo ideológico levaram à ruptura do Serviço Nacional de Saúde».

De visita ao Lar S. Salvador em Barbudo, Vila Verde, José Manuel Fernandes sublinhou que o desafio do envelhecimento da população deve «envolver e comprometer toda a sociedade», especificando que o Estado e a causa pública só podem ser beneficiados com a colaboração empreendedora das IPSS e dos privados.

«Na acção social não pode haver fanatismo ideológico. É importante incentivar e contar com a ajuda de todos», frisou o eurodeputado, repudiando opções ideológicas de exclusão, designadamente das IPSS e misericórdias e da iniciativa privada.

José Manuel Fernandes fez votos para que «o governo do PS, à procura do apoio da esquerda radical, não repita o que fez na saúde, onde decidiu fazer opções puramente ideológicas, ao criar barreiras e excluir o sector social e os privados, acabando por provocar dificuldades acrescidas e a rutura do Serviço Nacional de Saúde».

«A iniciativa privada contribui para aliviar a pressão sobre o setor público e permitir que haja mais e melhores recursos no Estado para ajudar quem mais precisa, as pessoas com menos possibilidades financeiras», sustentou.

Acompanhado pelo empresário Carlos Saraiva e pela directora técnica Raquel Carvalho, o eurodeputado social-democrata visitou os utentes e as instalações do Lar S. Salvador, «um exemplo de investimento privado na área social», onde enalteceu a qualidade do serviço e das instalações.

No quadro do progressivo envelhecimento da população, José Manuel Fernandes reforçou a importância de valorizar os conhecimentos e os contributos das pessoas seniores, com um peso demográfico cada vez mais acentuado, para as dinâmicas sociais.

Nesse âmbito, o eurodeputado – explicitando um compromisso eleitoral do grupo do PSD no Parlamento Europeu – frisou a aposta no reforço de investimentos da União Europeia para a investigação na área da saúde, nomeadamente no combate ao cancro e outras doenças, como de Alzheimer e Parkinson, que se fazem sentir cada vez mais frequência na terceira idade.

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