A um ano das eleições europeias, o ‘eurodeputado do Minho’, o vilaverdense José Manuel Fernandes não está certo na lista de ‘eurocandidatos’ do PSD. Por entre «especulações», desfaz, desde já, as dúvidas: «se o José Manuel Fernandes não estiver numa lista ao Parlamento Europeu, não serei candidato à Câmara de Braga».
Uma posição assumida em entrevista ao Diário do Minho, onde aborda a questão de forma clara. Se não estiver no Parlamento Europeu, depois das eleições agendadas para junho de 2024, também não será candidato à Câmara de Braga.
O ex-edil de Vila Verde volta a estar nas cogitações para mais um mandato europeu, mas também é apontado como ‘putativo’ sucessor de Ricardo Rio, que está no seu último mandato na autarquia bracarense.
O social democrata ainda não sabe se vai integrar as listas do PSD às eleições europeias. Garante, contudo, «gostar muito do trabalho que faz. Sei que tenho feito um trabalho importante para o Minho, para Trás-os-Montes, para Portugal e para a União Europeia», disse.
No imbróglio político do costume, José Manuel Fernandes adianta ainda que «há muitos nomes que são falados» para integrar a lista do PSD, mas também se «especula muita coisa».
Paulo Cunha, atual vice-presidente do PSD a nível nacional e presidente da distrital laranja de Braga, é um dos nomes que tem ganho algum relevo. José Manuel Fernandes não comenta.
O que comenta, de forma taxativa, é que não será candidato à câmara de Braga. «Não significa que não goste de Braga», afirma, mas vinca que «Braga nunca ficará para mim em segundo lugar e como resultado de eu não estar numa lista ao Parlamento Europeu. Portanto, se o José Manuel Fernandes não estiver numa lista ao Parlamento Europeu, não serei candidato à Câmara de Braga, até porque Braga nunca poderá ser uma alternativa ou uma exclusão de partes», justifica.
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