O antigo Primeiro-Ministro José Sócrates não vai ser julgado por corrupção passiva, na acusação de alegado favorecimento ao Grupo Lena, no âmbito da Operação Marquês.
Foram igualmente despronunciados do crime de corrupção o Grupo Lena, Joaquim Barroca (ex-administrador do Grupo) e o empresário Carlos Santos Silva, o alegado testa-de-ferro de Sócrates.
O anúncio foi feito há instantes pelo juiz Ivo Rosa, que está a ler o despacho final de instrução, no Campus de Justiça, em Lisboa.
Segundo a decisão instrutória, o alegado crime de corrupção passiva de titular de cargo político, em co-autoria com Carlos Santos Silva e o Grupo Lena, já estava prescrito.
Ivo Rosa concluiu que o Grupo não foi favorecido por José Sócrates.