O presidente da Junta do Vade, Carlos Cação, garantiu esta sexta-feira que o «o fecho da extensão de saúde da Portela do Vade nunca foi sequer colocado em cima da mesa» e que estão a ser estudadas alternativas para que os utentes não tenham que se deslocar a Vila Verde enquanto decorrem as obras de requalificação.
Esse foi, aliás, um compromisso assumido perante a população, esta sexta-feira, numa reunião que juntou o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, os presidentes das Juntas do Vade e de Aboim da Nóbrega e Gondomar e ainda uma representante da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.
Segundo Carlos Cação, o encontro serviu para «esclarecer», «informar a população» e «afastar alguma desinformação que foi criada nos últimos dias», que fez surgir um abaixo-assinado contra um eventual fecho definitivo da extensão de saúde.
«A extensão de saúde não vai fechar, vai ter obras para oferecer melhores condições. Durante esse período, terá que funcionar num outro local. O problema é que os técnicos do Ministério da Saúde não autorizaram os espaços que indicámos, o gimnodesportivo ou a Casa do Povo», disse.
Por isso, de acordo com o autarca do Vade, «os próprios técnicos sugeriram um espaço no Centro de Saúde de Vila Verde».
«Na reunião de hoje, ficou o compromisso de, quer a Junta, quer a Câmara, voltarem a falar com a entidade competente para que possamos encontrar uma solução na zona do Vade. Caso não seja possível, teremos que ir para Vila Verde durante as obras», explicou.
No caso de essa ser mesmo a solução final, a Junta e a Câmara vão disponibilizar transporte gratuito.
«A preocupação das pessoas é também a preocupação da Junta e da Câmara, mas neste caso estamos completamente dependentes do Ministério da Saúde», vincou Carlos Cação.
A obra de requalificação da extensão de saúde da Portela do Vade arranca logo que este processo esteja resolvido. Tem um prazo de execução de seis meses.