A coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM/Aliança), que lidera a autarquia prevê gastar 166.500 euros na campanha eleitoral no concelho. No distrito, é o PS que ocupa a primeira posição com candidatura de Domingos Bragança em Guimarães com uma verba estimada de 153 mil euros. Em Ponte de Lima, é o CDS-PP que mais previu: 45 mil euros.
De acordo com os orçamentos entregues pelos partidos e disponibilizados na página electrónica da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), é de longe a candidatura que mais dinheiro despendeu em campanha eleitoral.
Depois surge o PS com quase metade: 86.524 euros. A CDU (PCP/PEV) apresentou uma verba estimada de 54 mil euros e a despesa do Bloco de Esquerda rondou os 17 mil euros, mais concretamente, 16.908 euros.
Segue-se o Chega com 8 mil euros, seguido do PAN com 5.274 euros.
Já o Livre previu gastos de 3.775 euros e a Iniciativa Liberal os 3.100 euros.
PS GASTOU MAIS NO PAÍS
Entre as campanhas em que o Partido Socialista prevê gastar mais dinheiro estão a de Tiago Barbosa Ribeiro no Porto (167 mil euros), a de Domingos Bragança em Guimarães (153), e a de Eduardo Vítor Rodrigues em Vila Nova de Gaia (144).
Já o PSD concorre sozinho a 153 câmaras, em cuja campanha previu gastar 4,64 milhões de euros, a que se juntam 75 mil para despesas comuns e centrais da campanha.
Nas 146 coligações em que o PSD participa, estão previstas despesas de mais 5,14 milhões de euros, incluindo 300 mil euros para a campanha de Carlos Moedas, na qual participam também o CDS-PP, o Aliança, o Partido da Terra e o Partido Popular Monárquico.
Entre as coligações, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que reúne o PCP e o Partido Ecologista os Verdes (PEV) é a que apresenta a maior despesa, já que concorre a 305 dos 308 municípios do país e prevê gastar 5,39 milhões de euros.
O terceiro partido com o maior orçamento, segundo os dados disponibilizados, é o Bloco de Esquerda, que orçamentou 989 mil euros para os 124 concelhos a que concorre sozinho.
Segue-se o CDS-PP, com um orçamento de 749 mil euros para 149 municípios em que apresenta candidaturas sozinho, embora o partido concorra coligado em mais 155 concelhos, com orçamentos que ascendem a um total de cinco milhões de euros.
Nos concelhos em que o CDS-PP concorre sozinho, destacam-se os orçamentos para Ponte de Lima e Vale Cambra (com 45 mil euros cada) e Albergaria-a-Velha (44 mil euros).
O Chega apresenta um orçamento de 646 mil euros para as 169 autarquias que identifica no seu orçamento, embora André Ventura tenha anunciado que o seu partido concorre a 220 municípios.
O partido distribui o seu orçamento pelas autarquias em que concorre com três plafonds diferentes, 1.500 euros, 8.000 e 16 mil euros, sendo que com este último surgem os municípios de Lisboa, Porto e Cascais.
O Nós Cidadãos apresenta um orçamento de 343 mil euros para 23 concelhos, o Iniciativa Liberal orçamentou 321 mil euros para 45 autarquias a que concorre sozinho e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) prevê gastar 168 mil euros em 41 municípios.
O PAN prevê gastar quase 33 mil euros na campanha por Lisboa e 14.500 pelo Porto, enquanto no orçamento da Iniciativa Liberal se destacam os concelhos de Lisboa e de São Vicente, na Madeira, com 41 e quase 42 mil euros, respectivamente.
Vinte mil euros é quanto o PPM prevê gastar nesta campanha, 9.000 é o montante previsto pelo RIR, o Movimento Partido da Terra orçamentou 5.500 euros, o Partido Democrático Republicano 2.500.
O Partido Trabalhista Português tem um orçamento de 2.200 euros, o Ergue-te de 1.600, o Movimento Alternativa Socialista 1.500 e o PCTP/MRPP 1.050.