‘Promover a cultura e a educação, combater o ódio e a desinformação’ foi o mote da conversa juntou, esta quinta-feira à noite, o bloquista Francisco Louçã e profissionais da cultura e da educação no bar Sé la Vie, em Braga.
Ricardo Cerqueira, número dois do Bloco de Esquerda por Braga, criticou a “sub-orçamentação” dos dois setores, “áreas que, aliás, multiplicam o investimento que lhes é dedicado, representam opções que menorizam o presente e o futuro do país”.
“A exigência de 1% do PIB para a cultura, que continua a merecer apenas menos de 0,2%, ao arrepio das recomendações da UNESCO, é uma necessidade para respeitar os trabalhadores, mas também para permitir uma maior participação e acesso da população a atividades culturais, enquanto seu direito constitucional”, recordou coordenador da distrital bloquista
Francisco Louçã, que encabeça a candidatura do Bloco por Braga às legislativas do próximo dia 18, recordou, por sua vez, a cultura e a educação “são alicerces fundamentais para construir comunidade e combater, com conhecimento e imaginação, o medo em que se alicerça a extrema direita”.
Manuel Sarmento, mandatário da candidatura do Bloco de Esquerda e especialista em estudos socioeducativos e Sociologia da Infância, abordou a necessidade de “as crianças serem o centro de um espaço seguro para aprender a aprender, a escola”.
“Para tal é necessário que esta não esteja subjugada a princípios de mercado, promovendo concorrência entre alunos e entre os profissionais em vez de salutar cooperação”, sustentou.
Alexandra Vieira, ex-deputada e candidata do BE por Braga, lembrou a necessidade de valorizar as Ciências Sociais e a Cidadania, frisando que “a Democracia tem de regressar à gestão das Escolas”. “A escola tem de ser lugar de menos burocracia e de mais participação, valorizando todos os seus profissionais”, sublinhou.