Sandra Cardoso, 1ª candidata da CDU pelo distrito de Braga, apresentou, esta quarta-feira, as “25 medidas urgentes” que leva à Assembleia da República, caso seja eleita nas Eleições Legislativas antecipadas de 18 de maio.
Em conferência de imprensa, Sandra Cardoso defendeu que “o futuro do país não será alterado” sem uma “votação significativa” na CDU, alterando a atual a relação de forças política e eleitoral.
“Essa é a alternativa que o povo tem nas suas mãos para romper com as opções políticas que o PSD/CDS e o PS têm seguido. Opções estas que IL e Chega querem aprofundar”, afirmou.
A candidata comunista sublinhou que “o voto na CDU é a alternativa para romper com a política de liquidação do SNS e da Escola Pública a favor dos privados, falta de resposta às carências de habitação, acentuação das desigualdades e da pobreza, baixos salários e baixas pensões, degradação dos serviços públicos, insuficiência de transportes públicos, estagnação económica e crise demográfica”.
“A eleição de deputados da CDU no distrito de Braga é determinante para envolver e responder à luta dos seus trabalhadores e das suas populações. Como mais uma vez ficou provado, a ausência do deputado CDU do distrito é profundamente negativa. Pelos problemas que não são levantados. Pelas medidas que não são propostas. Pela intervenção política que não se faz no momento certo”, disse.
Sandra Cardoso referiu que nos encontros tidos com instituições, organizações, trabalhadores e população, “apuramos um conjunto de questões que reclamam solução célere, cuja concretização dependerá da composição da próxima Assembleia da República e da eleição de deputados da CDU pelo Círculo de Braga”.
PROPOSTAS
Entre as medidas, na área da saúde, destacam-se a defesa da gestão pública do Hospital de Braga (e de toda a ULS), o retorno do Hospital de Fafe para a gestão pública, a melhoria do Hospital de Vila Nova de Famalicão e o desenvolvimento da rede de centros de saúde para resposta em termos de médicos e enfermeiros de família.
Na área da mobilidade, a Coligação Democrática Unitária, que reúne o PCP e o PEV, pugna pela ligação ferroviária direta entre Braga e Guimarães, a concretização de um sistema de mobilidade público integrando o quadrilátero Braga – Guimarães – V.N. de Famalicão – Barcelos, a criação do Passe Social Intermodal e Inter-Regional, redução do preço dos passes sociais e tornar os transportes públicos tendencialmente gratuitos, a conclusão do projeto Variante do Cávado e a construção do Nó da A11 em Vizela e acessos à A7 em Famalicão e A3 em Barcelos.
A criação de uma rede pública de creches no distrito, a promoção da inclusão e da igualdade de oportunidade para todas as crianças, a construção de novas residências estudantis na Universidade do Minho e IPCA e requalificação das atuais, a criação de uma rede pública de apoio à 3ª idade e construção de nova habitação pública no distrito, são outras das 25 mediadas urgentes.
A estas juntam-se ainda a defesa do Parque Nacional Peneda-Gerês e do Parque Natural Litoral Norte, nomeadamente com a recuperação de uma Direção própria, autónoma, para cada área protegida, a despoluição e requalificação das margens dos rios Cávado, Ave e Vizela, a defesa dos baldios e da agricultura familiar e a construção da barra de Esposende.
A revogação da caducidade da contratação coletiva e medidas que promovam o aumento dos salários “em sectores expressivos” na região, como o têxtil, calçado, cutelarias, comércio e hotelaria e a reposição das freguesias extintas sempre que for essa a vontade da população, constam também da lista de medidas.
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