O Grupo Lego divulgou recentemente os resultados referentes ao ano fiscal de 2023, onde reportou um crescimento nas receitas, nas vendas, mas uma queda nos lucros.
A empresa registou um lucro de 13.109 milhões de coroas dinamarquesas (1.922 milhões de euros) em 2023, menos 5% face ao ano anterior, a primeira queda dos lucros em seis anos.
Já o resultado operacional líquido (ebit) ascendeu a 17.108 milhões de coroas dinamarquesas (2.509 milhões de euros), uma redução de 5%
No que respeita à receita, a Lego reportou um aumento de 2%, mesmo apesar do declínio do mercado dos brinquedos, para 65,9 mil milhões de coroas dinamarquesas.
As vendas ao consumidor cresceram 4% em 2023 vs. 2022, impulsionadas pelo forte crescimento nos EUA e na Europa Central e de Leste. Por outro lado, verificou-se um declínio na China devido à exigente conjuntura económica.
“Estamos satisfeitos com o nosso desempenho, considerando que 2023 teve o mais negativo mercado de brinquedos em mais de 15 anos. Continuámos a crescer na sequência de três anos de crescimento extraordinário e tivemos um forte impulso no último trimestre de 2023”, afirma Niels B. Christiansen, CEO da Lego.
O responsável acrescenta ainda que, “apesar das condições de mercado externas, continuámos a investir para o futuro e fizemos bons progressos em iniciativas digitais, de sustentabilidade e de retalho, que vão permitir o crescimento a longo prazo”.
O portefólio da empresa foi o maior de sempre, com 780 produtos pensados para fãs de todas as idades e interesses, com os novos produtos a representarem cerca de 50% do portefólio. Os temas com melhor desempenho foram uma mistura de IP próprios e de entretenimento, que incluíram LEGO® Icons, uma linha para construtores mais crescidos, LEGO® City e LEGO® Technic™, a par de LEGO® Star Wars™ e LEGO® Harry Potter™.
O Grupo LEGO teve também um aumento da despesa em iniciativas ambientais de 60% em 2023, em comparação com 2022 e planeia, até 2025, ver dobrada a despesa anual em comparação com 2023.
Com Executive Digest