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“Letra Harvest Fest” arranca hoje em Vila Verde

Tudo pronto para o arranque do “Harvest Fest”, um festival de cerveja artesanal promovido pela Cervejaria LETRA. A iniciativa – que integra a programação turístico-cultural “Na Rota das Colheitas”, promovida pelo Município de Vila Verde – estende-se até domingo e conta com «mais de 150 variantes de cerveja artesanal» – disponíveis no festival – às quais se junta música, animação, food-trucks, showcooking’s e diversas actividades ligadas à colheita de lúpulo e à produção de cerveja.

Com entrada livre, esta festa de cerveja artesanal e street food mostra ser o «maior Harvest de sempre», com 10 marcas convidadas e um cartaz repleto de nomes fortes no panorama musical.

«Acreditamos que estando bom tempo, com a fase mais complicada do COVID a passar e com muitos cabeças de cartaz em termos musicais, esperamos receber entre 6000 / 7000 pessoas ao longo dos três dias. A nossa ambição é criar uma festa diferenciada para a comunidade», referiu Filipe Macieira.

Letra, Musa, Vadia, Açor, Alvares, Lindinha Lucas, Love Craft, Alma, Tough Love e Domus são as marcas que marcam presença no Festival, havendo ainda espaço para a presença de um projecto de sidras artesanais.

Quanto à animação, Cosmic Mass, On The Road e o Dj Mister Teaser, os Quadra, We Rythm & Blues e Dj Rufia Terno e os ritmos brasileiros de os Obra e Dj Lucas de Freitas, são alguns dos nomes que prometem não abrandar o ritmo ao longo de todo o evento.

HARVEST

Para este sábado, dia 17, está agendado para a Malheira, em Sabariz, um programa que decorrerá aberto a pessoas que se inscrevam, através do site cervejaletra.pt, para participarem na colheita de lúpulo e produção artesanal de cerveja, com direito a almoço, pelo preço de 20 euros.

«CRIAR RAÍZES E QUE ESSAS SEJAM CADA VEZ MAIS CONSOLIDADAS COM A COMUNIDADE E REGIÃO»

Filipe Macieira, um do fundadores da LETRA, explicou que a 5ª edição do Festival tem como objectivo ser uma «festa para a comunidade, através de «outro tipo de tipo de iniciativas», ao caso, relacionada com a cerveja e todo o processo que envolve a sua produção.

«O mais importante é criar raízes e que essas sejam cada vez mais consolidadas com a comunidade e região. Temos máximo interesse em que a comunidade olhe para nós como um projecto sustentável e capaz de criar laços com a mesma. Criar uma festa para que esta desfrute e lhe seja dado a conhecer o máximo sobre a cerveja», disse.

DE PORTAS ABERTAS AOS PRODUTORES LOCAIS

Sendo Vila Verde um Concelho onde a «cultura de produção e exportação do lúpulo» já tem história, o presente é também um assunto que leva Filipe Macieira a notar a importância do evento na busca de produtores locais. 

«Como o lúpulo é um ingrediente fundamental e cada vez mais valorizado nas cervejas artesanais, é importante, tendo em conta uma perspectiva de sustentabilidade, conseguirmos ingredientes que sejam o mais local possível. No fundo, é um desafio aos agricultores da região para que produzam lúpulo, pois há fábricas de cerveja (como a nossa) que têm todo o interesse», apontou, frisando «temos todo o interesse em que haja produtores locais e em conseguir promover essas relações e sinergias».

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