Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) defendeu junto do Presidente da República a revisão “urgente” dos métodos de ensino e a “não exclusão de nenhum estudante do ensino superior, em virtude da sua condição socioeconómica”.
No encontro, o representante dos estudantes da universidade minhota, em conjunto com representações de associações e federações académicas do país, apelou a Marcelo Rebelo de Sousa que exerça a uma “magistratura de influência” relativamente à importância do ensino superior, assim como para “os problemas que este enfrenta, particularmente ao nível dos apoios insuficientes em matéria de acção social”.
Em comunicado, o dirigente associativo adianta ainda que “fez questão de destacar a importância da participação dos jovens num pós-pandemia advertindo que serão a peça chave para a reconstrução do país” e destacou “a importância da participação dos estudantes nos órgãos de decisão e deliberação” uma vez que “a sua auscultação é a única solução viável para a resolução dos problemas existentes”.
Rui Oliveira, defendeu também, a necessidade de revisão do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) e reforçou o pedido de prolongamento das bolsas e dos prazos das teses de “forma igualitária para os estudantes de doutoramento, significativamente afectados com a chegada da pandemia, que os obrigou a suspender os seus trabalhos de investigação”.
Os estudantes sublinharam a Marcelo a necessidade de um ensino superior de “qualidade e igualitário” que “não permita a exclusão por via de condições económicas ou sociais”, resume Rui Oliveira.