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Livre quer canil sob alçada directa da Câmara de Braga

A candidata do Livre à Câmara Municipal de Braga defende a construção de um novo CRO – Centro de Recolha Oficial, vulgo canil, com mais espaço para o acolhimento dos animais e que esteja sob a alçada directa da autarquia.

A proposta, que consta do programa eleitoral do Livre sobre a promoção do bem-estar animal, foi a apresentada por Teresa Mota a Lisboa, voluntária da ABRA – Associação Bracarense de Amigos dos Animais.

Teresa Mota afirmou ainda que “o abandono e os maus-tratos a animais continuam a ser, infelizmente, uma realidade quase diário, e a esterilização de animais errantes, e em particular de gatos, continua a ser situação premente”, pelo que defende “o aumento do financiamento do programa CED (Captura, Esterilização, Devolução) já existente em colaboração com as associações zoófilas do município e a promoção de acções de sensibilização, em especial nas escolas, sobre bem-estar animal”.

No decurso da conversa, foi manifestada a vontade da voluntária da ABRA dos elementos desta associação poderem voltar a estar mais frequentemente e durante mais tempo com os animais do CRO, uma vez que, devido “à situação de pandemia, houve uma regressão nesta situação”, tendo a candidata do Livre manifestado total acordo com esta reivindicação.

Teresa Mota indicou ainda outras medidas relativas ao bem-estar animal que fazem parte do programa eleitoral do partido para as Autárquicas, como, por exemplo, “a aprovação de um Regulamento Municipal de Saúde e Bem-estar Animal, a criação de um Provedor Municipal dos animais que seja independente e dotado de orçamento, meios humanos e materiais adequado e  a criação no CRO um centro veterinário de atendimento permanente sem custos para animais errantes e para animais pertencentes a famílias em situação de carência económica.

A implementação de um projecto-piloto de construção de abrigos municipais para colónias de gatos errantes seguindo o modelo da Casa dos Gatos implementado na freguesia de São Victor e a criação de um registo informático de todos os animais de companhia registados nas freguesias para que, em caso de perda ou abandono, seja possível identificar os seus detentores, são outras das medidas defendidas por Teresa Mota.

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