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Lucros do Mercado Abastecedor de Braga duplicam no terceiro trimestre de 2019

Os lucros do Mercado Abastecedor da Região de Braga (MARB) expressos no EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) referentes ao terceiro trimestre deste ano ascenderam a 381 milhares de euros, valores acima do planeado (9,8 milhares de euros) e do verificado no período homólogo do ano passado (184,4 milhares), revelou esta sexta-feira a administração ao “PressMinho”.

Nas contas da Sociedade Instaladora De Mercados Abastecedores (Simag), tal como no trimestre anterior, o desvio deste indicador económico face ao período homólogo é maioritariamente impactado pela evolução favorável nos rendimentos operacionais, que cresceram 179 milhares de euros (+38,5%), traduzindo o início da actividade, em Abril, de um novo espaço dedicado à logística industrial, refere.

O lucro ‘antes de juros e impostos’ (EBIT), ascendeu aos 279,9 milhares de euros, situando-se em linha com o inscrito no plano para este terceiro trimestre e registando um desvio favorável face ao período homólogo do 2018 no montante de 108,7 milhares de euros (+63,5%)”.

De salientar que o aumento das depreciações do exercício é impactado pela reversão de perdas por imparidade dos activos fixos da MARB, SA, realizado com referência a 31 de Dezembro de 2018 e não previsto em sede de orçamento, bem como à conclusão da obra e entrada em funcionamento do novo edifício industrial.

A empresa que gere o MARB apresenta, assim, margens operacionais positivas de 59% e 37%, respectivamente ao nível do EBITDA e do EBIT (lucro antes de juros e impostos), que compara com 42% e 35% no período homólogo do ano anterior e com 58% e 35% no PAO3T19.

Os encargos financeiros ascenderam a 40,7 milhares de euros, representando um aumento de 31,3 milhares de euros (+333%) face ao período homólogo de 2018 e um desvio favorável de 13,0 milhares de euros (-24,3%) face ao Plano e Orçamento, este último em virtude de não ter sido contemplado, em sede de orçamento, a capitalização de juros de financiamento para fazer face ao investimento na construção de novo edifício durante o período de construção.

O resultado líquido ascendeu, desta forma, a 194,6 milhares de euros, situando-se acima do período homólogo do ano anterior e do PAO3T19, respectivamente em 58,4 milhares de euros (+42,9%) e 18,6 milhares (+10,5%).

IMPACTO DO NOVO EDIFÍCIO

Na análise da actividade, no terceiro trimestre deste ano destaca-se – tal como relevado no relatório do segundo trimestre – a entrada em funcionamento do novo edifício dedicado à logística industrial, com um impacto significativamente positivo, quer no volume de negócios, quer na dinâmica do Mercado.

Nas restantes edificações, a taxa de ocupação manteve-se em linha com a registada no final de 2018. Comparativamente com o PAO3T19, situa-se em linha na generalidade dos espaços, sendo apenas de referir uma ocupação ligeiramente superior nos escritórios do pavilhão de grandes e médios grossistas.

Quanto aos rendimentos representativos do designado ‘core busines’, as taxas de utilização, com um peso relativo na estrutura dos rendimentos operacionais de 90%, ascenderam a 578,4 milhares de euros, situando-se em linha com o Plano e acima do período homólogo, em 172,3 milhares de euros (+42,4%), sendo o desvio face ao ano anterior justificado essencialmente pela ocupação do edifício industrial a partir de Abril de 2019 (168,4 milhares de euros).

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