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Luís Cirilo (Aliança) defende mais financiamento e fim das cativações na educação

Luís Cirilo, cabeça-de-lista do Aliança pelo círculo eleitoral de Braga, entende que o Governo tem estado “aquém do que é devido” no apoio às universidades, e defende mais financiamento para o ensino, “um pilar fundamental de qualquer sociedade”.

“É necessário dotar o ensino superior de um modelo de financiamento estável, que permita o desenvolvimento de estratégias de longo prazo, que tenha em consideração variáveis diversas tais como, qualidade, impacto na estratégia nacional e coesão territorial”, referiu no final de um encontro com o reitor da Universidade de Minho, Rui Vieira de Castro.

“Não podemos continuar a assistir às cativações desenfreadas que põem em causa a sustentabilidade dos estabelecimentos de ensino e consequentemente o desenvolvimento do país”, apontou, denunciando que “não tem havido nenhum investimento nas universidades e acho que podemos vir a pagar isso bastante caro. Em Portugal, o custo por aluno no secundário é bastante mais elevado que o custo por aluno na universidade. Geralmente não é assim”, sustentou.

Para Luís Cirilo, “não é possível pensar no desenvolvimento da região, sem reflectir sobre o futuro deste sector. É condição para o nosso desenvolvimento económico que a educação constitua um objectivo prioritário, por isso o Aliança defende uma aposta clara num ensino universal de qualidade que deve focar-se na valorização de cada pessoa”.

Acompanhado por Marta Ribeiro, Ricardo Ribeiro e Isabel Marques, o candidato do Aliança apontou um caminho: “é necessário reforçar a participação do ensino superior no espaço europeu e no seio da lusofonia, procurando modernizar e internacionalizar toda a rede de ensino universitário e politécnico, atraindo assim novos alunos e investigadores”.

Uma outra prioridade assinalada por Luís Cirilo Carvalho, é a reestruturação da oferta formativa: “é necessário adequar os ciclos de estudo ao tecido empresarial, aos clusters tecnológicos, às especificidades de cada região e aos sectores prioritários para o desenvolvimento do país”.

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