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Lula da Silva diz que Papa Francisco procurou de forma incansável levar amor onde existia ódio

O Presidente do Brasil lamentou esta segunda-feira a morte do Papa Francisco e destacou que o líder da Igreja Católica procurou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio.

“A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou no seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, salientou Luiz Inácio Lula da Silva.

“Assim como ensinado na oração de São Francisco, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo numa mesma casa, o nosso planeta”, acrescentou.

O chefe de Estado decretou sete dias de luto oficial no Brasil e lembrou que Francisco também trouxe a questão das mudanças climáticas ao Vaticano e “criticou vigorosamente os modelos económicos que levam a humanidade a produzir tantas injustiças”.

“[Francisco] mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdades entre países e pessoas e sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas preconceito”, frisou o governante.

Francisco morreu aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

O Papa esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.

A sua última aparição pública aconteceu no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

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