O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, anunciou esta segunda-feira, em Boticas, o lançamento de um concurso de 36 milhões de euros de apoios comunitários dirigidos exclusivamente a projectos empresariais localizados em zonas de “baixa densidade” da Região Norte.
Estes projectos deverão estar integrados num dos cinco “programas de valorização económica de recursos endógenos” (PROVERE) da Região Norte, sendo o financiamento assegurado através do programa Norte 2020, gerido pela CCDR-N.
António Cunha falava na sessão “Norte: Ativamos Territórios, Criamos Novos Destinos”, no “Boticas Parque”, onde foram apresentados os principais projectos de dinamização dos territórios de “baixa densidade” do Norte.
Na sua intervenção, o presidente da CCDR-N exprimiu ainda a convicção de, nestes programas, «mobilizar, por cada euro de investimento público, dois euros de investimento privado, dobrando assim o significado desta política na economia regional».
À data, o investimento total de fundos europeus do Norte 2020 ascende já a 71 milhões de euros, dos quais metade (mais de 35 milhões) corresponde a decisões recentes de aprovação de investimentos.
Na Região Norte, são cinco os “PROVERE”: o programa “Minho Inovação” (envolvendo o Alto Minho, Cávado e Ave), o “Aquanatur” (no Alto Tâmega), o “Terras Trás-os-Montes” (em Trás-os-Montes), o “Douro 2020” (no Douro) e o “Turismo para Todos” (no Tâmega e Sousa).
Ao abrigo destes programas, são financiados investimentos públicos (para a valorização de recursos territoriais, através de infra-estruturas de apoio à visitação ou à experiência turística, ou para a reabilitação de património cultural e natural) e de projectos empresariais, designadamente ligados à oferta de hotelaria e restauração, empresas de animação turística e negócios relativos ao sector do agro-alimentar, património e artesanato.
