“Estamos todos no mesmo barco. Ninguém se salva sozinho.” São palavras do Papa Francisco.
Sem percebermos bem como isto aconteceu, de repente tudo ficou diferente. A nossa vida teve de ser adaptada a esta nova realidade e tudo o que estava programado fazer em grupo ficou suspenso, teve de ser anulado ou adiado.
Tudo, porque um vírus dominador está a ameaçar a humanidade e obrigou a tomar medidas de restrição, em defesa da sobrevivência.
Já não podemos circular livremente. Para a nossa segurança e a dos outros, temos de ficar em casa.
Perante uma pandemia provocada por um vírus de elevada transmissibilidade só podemos unir esforços e funcionarmos em equipa, cada um fazendo a sua parte, sendo todas igualmente importantes.
Se formos diminuindo o contágio e tratando os infetados, vamos conseguir diminuir a propagação e os efeitos nefastos desta doença. Uma doença que pode levar à morte os mais vulneráveis e os que não forem assistidos atempadamente e em condições hospitalares desejáveis.
Para diminuir o contágio deviam ser disponibilizados mais testes, para se confirmar a existência ou não de presença do vírus nos indivíduos. O perigo maior está naqueles que, embora não tendo qualquer sintoma, estão infetados e com capacidade, por isso, de infetar, mesmo sem saber, todos os que consigo lidam. É por isso que todos devemos ficar em casa. Essa é a nossa parte, que no conjunto, vai fazer toda a diferença!
Aos profissionais de saúde devemos muito! Estão à frente de todos, a socorrer e a tratar usando todas as suas forças, até ao limite. E muitos estão a ficar infetados, ficando impedidos de continuar a socorrer quem precisa. A principal razão é a falta de equipamentos para a proteção necessária destes profissionais e neste momento isso é fundamental.
É urgente que o governo garanta que nenhum profissional de saúde é infetado por falta de equipamento de proteção. É também urgente aumentar a disponibilidade de testes para que quem precisa ser testado, porque tem sintomas, não tenha de esperar mais de oito dias, como acontece. Aumentar o número de testes, para que estes estejam também disponíveis para os profissionais de saúde, para os mais idosos, também por isso mais em risco, bem como para os seus cuidadores, em particular, todos os que se encontram a residir em lares. Os responsáveis destas instituições confirmam que não há testes e por isso vivem “com o coração nas mãos”, sem poder fazer aquilo que consideram poder evitar correr riscos.
Os municípios, mais uma vez, fazem tudo o que está ao seu alcance para resolver estas situações de forma a colmatar algumas dessas necessidades, identificadas nos profissionais de saúde. O município de Vila Verde procedeu já à entrega, de “kits” de proteção individual, que incluem máscaras, luvas e fatos completos, , centros de saúde, lares de idosos e outras instituições concelhias.
As empresas, um pouco por todo o lado mostram-se solidárias, produzindo elas próprias os seus modelos de máscaras de proteção. Em Vila verde isso também aconteceu, com a produção e oferta de viseiras para a proteção individual dos prestadores de cuidados de saúde.
São várias as medidas de apoio aos vilaverdenses incluindo a intervenção da ação dos serviços sociais do município, em colaboração com as IPSSs concelhias, as Juntas de Freguesia, as associações, os Bombeiros Voluntários e a GNR. O Município de Vila Verde, em articulação com os Serviços de Ação Social, os Centros de Saúde de Vila Verde e de Prado, as IPSS e as Juntas e Uniões de Freguesia tem ao dispor da população várias linhas telefónicas de apoio social, psicológico, apoio à COVID-19, e na entrega de receitas e prescrições médicas (consultar a página do município).
Uma palavra de gratidão para os bombeiros, as forças de segurança, as farmácias, os supermercados e pequenas mercearias, entre outros, que todos os dias prestam a todos nós serviços essenciais, mesmo correndo riscos e numa situação de constante preocupação.
Faça a sua parte – Fique em casa!