A banda bracarense Mão Morta lançou, em todas as lojas e plataformas digitais, o novo trabalho. “Viva La Muerte!” comemora os 40 anos de grupo e os 50 da Revolução de 25 de abril.
Em “Viva La Muerte!” pode ouvir-se o single com o mesmo nome, lançado a novembro de 2024, e mais oito canções. São todas da autoria de Adolfo Luxúria Canibal, com música de Miguel Pedro, António Rafael e arranjos de Mão Morta.
O trabalho foi gravado e misturado por Zé Nando Pimenta no Arda Recorders (Porto) entre setembro e outubro de 2024. Depois, teve masterização de Miguel Pinheiro Marques em novembro de 2024. A pré-produção aconteceu no Largo Recording Studio (Porto), com Ruca Lacerda e produção de Mão Morta.
Sobre este álbum, a banda diz que «tendo consciência que o tempo presente é um tempo muito sui generis, em que há uma uma nítida ameaça de regresso do fascismo em todo o mundo democrático, a ideia era fazer uma denúncia deste estado de coisas, deste discurso polarizador que parece que dirige todo o discurso político dominante», começam.
«Assim, e a propósito dos 50 anos 25 de Abril, propusemo-nos à concepção e composição de um espetáculo de palco com temas criados de raiz, que reunissem referências melódicas harmónicas da música de intervenção portuguesa, e que essas referências se misturassem com com rock e com o experimentalismo típicos do som dos Mão Morta. O disco é resultado do espetáculo», concluem.
A banda vai atuar este sábado, dia 18 de janeiro, no Theatro Circo, em Braga.
Foto: Adriano Ferreira Borges