O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quarta-feira a criação de um estatuto das Forças Armadas “ainda mais atractivo” para cativar os jovens a seguirem a carreira militar.
Em Braga, durante uma visita ao Regimento de Cavalaria n.º 6, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Marcelo sublinhou que as Forças Armadas (FA) “são atractivas para os mais novos” e que a sua importância é particularmente apreendida pela população em alturas de guerra.
“[As Forças Armadas] são atractivas para os mais novos. É evidente que se for possível criar um estatuto à entrada ainda mais atractivo, mais atractivas serão”, referiu.
Para o Presidente, que se fazia acompanhar pelo presidente do município, Ricardo Rio, a atractividade aumentará ainda mais se o estatuto militar “for acompanhando a prioridade” que o Governo tem dito que é preciso fazer no investimento nas FA.
“Se o estatuto for acompanhando a prioridade que o Governo tem dito que é preciso fazer – e não é sozinho, todos os governos europeus estão a dizer o mesmo, todos os governos da NATO – no investimento nas Forças armadas, isso naturalmente torna-as mais atractivas ainda para os mais jovens”, acrescentou.
Marcelo disse ainda que a guerra da Ucrânia ajuda as pessoas a perceberem melhor “por que são tão importantes as Forças Armadas”.
No Regimento de Cavalaria de Braga, Marcelo assistiu à iniciativa das Forças Armadas ‘Alista-te por um dia’, com a participação de alunos do 4.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Carlos Amarante (Este S. Mamede; Este S. Pedro e Gualtar), que tiveram a oportunidade de ver e experimentar os vários equipamentos militares.
Puderam, na realidade virtual, sobrevoar o território português num F-16 e andar de lancha, ao mesmo tempo que tiveram oportunidade de dar uma volta ‘real’ num veículo blindado Pandur.
Ao Presidente, algumas das crianças manifestaram vontade de ingressarem nas Forças Armadas, expressando especial preferência pela Marinha.
Com humor, Marcelo disse que vai tentar “controlar” aquelas turmas, para “ver se cumprem” o que prometeram e alguns dos alunos em questão se tornam mesmo “militares no futuro”.