O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, rejeitou esta sexta-feira haver “alguma situação crítica ou grave” com o seu estado de saúde, depois de ter feito depender uma recandidatura ao cargo de exames médicos que fará em breve.
“Não há nenhuma situação crítica ou grave, senão eu teria dito porque é de interesse público”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas portugueses, em Atenas, cidade à qual se deslocou para participar no 15.º encontro informal do Grupo de Arraiolos com homólogos da União Europeia.
Um dia após ter sido divulgado que o chefe de Estado português será submetido dentro de três ou seis semanas a um cateterismo por prevenção, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que “o estado de saúde de um Presidente, tal como a sua situação económica e financeira, é de interesse público”.
Ainda que tenha garantido sentir-se “optimamente” e que não vai mudar a agenda prevista, o Presidente da República concluiu que é “melhor prevenir do que remediar”.
“Havendo a possibilidade de fazer um exame para completar os que foram feitos – e no caso muito especifico garantir que a calcificação no vaso sanguíneo não tem problemas nem no presente nem no futuro – eu farei esse exame quando tiver uma ocasião”, referiu o chefe de Estado.
Nas próximas semanas, Marcelo Rebelo de Sousa será, então, submetido a um cateterismo num hospital público, intervenção que vai realizar em regime de ambulatório e por conselho dos seus médicos.
Num excerto divulgado na quinta-feira à noite de uma entrevista dada ao programa de entretenimento ‘Alta Definição’ da SIC, Marcelo Rebelo de Sousa condicionou a sua recandidatura a Belém ao seu estado de saúde, nomeadamente por estar preocupado com a sua condição cardíaca.
Já quanto a um possível anúncio de uma recandidatura a Presidente da República, disse que isso só deveria acontecer “mais próximo das eleições”, que estão previstas para Janeiro de 2021.