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Marlene Lima expõe pintura no Museu dos Biscainhos sobre o lema Sensações do Ruído e do Silêncio

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A pintora bracarense Marlene Lima inaugura, sábado à tarde no Museu dos Biscainhos uma exposição de pintura, a que chamou «Sensações do Ruído e do Silêncio». Mostra que estará patente naquele magnífico edifício até 19 de dezembro. De acordo com a artista, a Mostra “é o resultado visual de uma viagem às sensações por mim vividas no silêncio do meu interior, num momento de maior recolhimento, e às sensações transmitidas pelo ruído quando regresso ao contacto com o mundo e as «multidões»”.

“Nas Sensações do Silêncio procurei transmitir a dicotomia entre a linguagem científica e a linguagem comum para retratar os sentimentos que me assolavam, transformando-os em emoções, que são representados através das cores e texturas que transferi para as telas”, refere.

E acrescenta: “Em cada tela do Silêncio, é desenvolvido um único conceito científico. Convido a observar cada conceito em cada tela, o qual representa uma emoção! Dos inúmeros conceitos que existem na linguagem científica, escolhi aqueles com que, por conta do meu sentir e de vivências, mais me identifiquei”.

RUÍDO COM SENSAÇÕES

E a pintora, que é também designer de Moda, acentua: «Nas Sensações do Ruído», represento os estímulos que me inquietam quando tenho de interagir com “multidões”. Quando confrontada com o ruído, consigo, parcialmente, isolar a sua interferência dando realce ao meio que me envolve. Assim, nas minhas telas, o Ruído aparece concentrado em fundos de cores sólidas que representam os meus sentimentos interiores, as sensações que me são despertadas pelas várias tonalidades do som… Nesta comparação, constato que o “ruído” do silêncio interior é sempre maior do que o ruído das multidões, porquanto é significativamente mais difícil abstrair-me do meu tumulto interior do que da sonoridade que absorvo do exterior.

INSPIRA-SE NO QUE A RODEIA

Sobre a sua experiência de vida, conta: “Nasci em Luanda, Angola, em 1971. Resido em Braga, Portugal. Concluí o curso de Design de Moda em 1992, no Citex, no Porto. Em 1993, fui selecionada para o projeto Sangue Novo da Moda Lisboa e terminei o Curso de LingerieCorseterie, também no Citex. De 1994 a 2014 fui sócia gerente da empresa Critério, em Braga. Desde muito cedo demonstrei interesse pelas mais variadas formas de arte, mas é no curso de Design de moda que desenvolvo o gosto pela pintura”.

Acerca do gosto de pintar, explica: “Em 2014 decido dedicar-me ao que sempre me deu imenso prazer, pintar! Pinto essencialmente telas em acrílico, mas utilizo outros materiais como aguarela, pastel e colagens em suporte de papel e tela. Inspiro-me em tudo o que me rodeia, a natureza, as pessoas, as emoções, os locais por onde viajo. Tenho uma grande afinidade com o colorido e um grande fascínio por arte urbana, que inevitavelmente, influencia o meu trabalho. Tenho ainda na Poesia, uma enorme fonte de inspiração”.

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