«Esta é uma obra da maior importância para a valorização cultural do concelho e para o progresso das comunidades locais». Foi deste modo que a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, se referiu, esta tarde, durante a cerimónia de inauguração das obras de ampliação e modernização do Museu do Linho e do Mundo Rural, localizado em Marrancos, Vila Verde. «Um dos maiores embaixadores da cultural popular do concelho e, certamente, da nossa terra», assinalou o presidente de junta local, Manuel Rodrigues.
Três anos e poucos meses depois, com uma pandemia que atrasou o andamento das obras, e um investimento a rondar os 400 mil euros (comparticipados a 85% por fundos europeus), o novo Museu do Linho e do Mundo Rural (re)abriu portas esta tarde.
Trajados a rigor e a entoar os cantares tradicionais do folclore minhoto, as mulheres e homens de Marrancos mostraram que as raízes e os valores ancestrais do mundo rural e da cultura popular estão bem vivas para aqueles lados. E foi com muita “chieira” que viram inaugurar um espaço que vai ajudar «a perpetuar e projetar as tradições locais» e a «promover o mundo rural. É um espaço muito importante para a valorização das tradições e os saberes do nosso povo», como vincou Júlia Fernandes.
O equipamento, agora com 400m2 (quase o triplo do que tinha nos sete anos anteriores), exibe um importante espólio que recria o ciclo do linho e acrescenta um não menos marcante e relevante espólio das tradições rurais ancestrais do concelho de Vila Verde. Não faltam os artefactos e alguns quadros do quotidiano das gentes minhotas de há mais de um século.
Aliás, um espólio cedido pelo «timoneiro» do projeto, Abílio Ferreira, o atual presidente da ARC de Marrancos e um dinamizador das tradições mais antigas.
A crescente procura e a necessidade de aumentar o espólio a exibir estiveram na base das obras de ampliação.
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