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Marta Temido afasta para já regresso à máscara obrigatória e testes gratuitos em farmácias

A ministra da Saúde, Marta Temido, falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia de aniversário da Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA) e sublinhou que o país se encontra «numa fase de autorresponsabilização», defendendo que os comportamentos individuais se devem adaptar à evolução da pandemia.

As projeções do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) apontam para que no final de Maio o país possa atingir os 60 mil casos diários, como referiu a ministra. Apesar disso, voltar a comparticipação testes à Covid-19 nas farmácias até poderá voltar a fazer sentido, mas não para já.

«Poderá fazer sentido, designadamente numa outra altura em termos de sazonalidade da infecção. Neste momento, aquilo que estamos a apostar é na prescrição através da linha de Saúde24.», mencionou Marta Temido. «A linha de Saúde24 tem tido constrangimentos, percebo que isso dificulte a expectativa das pessoas no acesso à linha, mas recordo que temos introduzido melhorias», defendeu a ministra.

Marta Temido reconheceu os efeitos do aumento do número de casos, nomeadamente no aumento da pressão hospitalar, sobretudo no Norte do país, e considerou que existe «uma grande preocupação» em relação ao condicionamento da actividade hospitalar programada.

«Sabemos que temos que combinar a resposta à Covid-19 e aquilo que é também a expectativa social de um funcionamento o mais regular possível com a resposta às outras necessidades assistenciais», acrescentando que está consciente que os serviços se encontram «sobre uma intensíssima pressão, que merece naturalmente a nossa preocupação, acompanhamento e a uma tentativa de reforço de mecanismos». Por isso mesmo, Marta Temido realçou que «é preciso que todos façam a sua parte».

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