Martinha Couto Soares foi reconduzida diretora do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva para o quadriénio 2025-2029. A tomada de posse decorreu esta quarta-feira, no salão cultural da Junta de Freguesia de Moure, durante uma sessão pública.
A cerimónia, que teve início com um momento musical proporcionado por alunos da Academia de Música de Vila Verde, contou com a presença de muitos professores, assistentes, pais e alunos.
REQUALIFICAÇÃO DA ESCOLA
A «requalificação» da escola de Moure, as pessoas e a resolução dos «problemas do dia a dia» fazem parte das prioridades para o mandato.
«Os problemas são vários, com projectos que nós queremos concretizar, mas que demoram o seu tempo, implicando financiamentos e outras situações», começou por relatar Martinha Couto Soares.
Ciente de que a escola «vai ser requalificada em breve», aquela responsável vê nas pessoas a parte mais importante para um bom funcionamento escolar.
«Para mim, o mais importante numa escola não são as estruturas, são mesmo as pessoas.
Se todos os elementos da comunidade educativa, referindo-me, inclusivamente aos pais, perceberem qual é o seu papel, tudo se consegue», declarou.
AS PESSOAS PRIMEIRO
Para o próximo mandato, a administradora quer «uma liderança menos administrativa» para se dedicar mais «à liderança das pessoas».
«Criar pontes e criar relacionamentos positivos entre todos os elementos da comunidade educativa» é outra pretensão da directora, porque, na sua visão, «só com toda a gente e com as lideranças intermédias e com a colaboração das famílias é que é possível chegarmos a bom porto».
CÂMARA AGUARDA PROTOCOLOS COM ME PARA AVANÇAR COM OBRAS
Júlia Fernandes, presidente de Câmara Municipal de Vila Verde, em declarações à nossa reportagem, fez questão de começar por frisar que faz parte do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva, porque «como sempre digo, a minha profissão é professora».
Sobre aquela direcção escolar, a presidente referiu-se a «dedicação, competência e ensino de excelência e qualidade»
Sobre a requalificação nas escolas, a edil foi decisiva ao afirmar que o novo mandato daquele agrupamento vai ser «pautado por obras».
«Temos a EB de Moure, a EB da Ribeira do Neiva e a EB Monsenhor Elísio para requalificação. Creio que, muito em breve, possam ser assinados contratos com o Ministério da Educação para darmos início ao processo de requalificação».
Júlia Fernandes espera, muito em breve, ter intervenções nestas e noutras escolas do agrupamento, porque, como referiu, «também, no nosso PT 2030 estão previstas requalificações noutras escolas».
A sessão terminou com um momento musical dos alunos de educação Musical do 5.º e 6.º anos do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva.
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Com Emílio Costa (CO 1179)