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Martinho Gonçalves em ruptura com o líder da distrital de Braga do PS apela à intervenção de António Costa

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O deputado municipal e líder da bancada do PS de Vila Verde, Martinho Gonçalves, é um dos principais opositores às escolhas do presidente da Distrital de Braga, Joaquim Barreto, que acusa de fazer política “própria de caciques”.

Em comunicado enviado à nossa redacção, Martinho Gonçalves escreve que “a terceira maior Federação Distrital não pode ser presidida por pessoas que não cumprem os mínimos da legalidade, e que demonstram evidente falta do bom senso que se exige a quem tem de decidir assuntos importantes para o PS e para as pessoas que dão a cara pelo PS!”.

“Os socialistas do distrito de Braga têm a consciência de que o PS está paulatinamente a perder a influência política que sempre teve” no distrito “especialmente no campo autárquico, onde actualmente só governa quatro autarquias, e duas delas (Fafe e Barcelos) foram impostas pela Direcção Nacional contra a posição da Federação Distrital, que apoiava outras listas”, refere Martinho Gonçalves.

“POLÍTICA DOS CACIQUES”

“É o tempo de agir e de constituir uma alternativa a este modo de fazer política, arcaico e ditatorial, próprio dos caciques, e já há muito abandonado pela maioria dos políticos do resto do país”, acrescenta, defendendo que “os socialistas de Braga merecem ser tratados com respeito e querem mais e melhor intervenção política…séria e competente”, remata Martinho Gonçalves.

O presidente da bancada socialista na AM vilaverdense , vai mais longe num documento dirigido a António Costa, de que é primeiro subscritor. “O presidente da federação de Braga do PS decidiu de forma sectária apresentar uma lista de candidatos a deputados (…) violando ‘cirurgicamente’ os critérios aprovados na comissão nacional da semana passada”, sublinha.

Mais: “O presidente da distrital de Braga construiu uma lista de confronto com o poder autárquico, de acordo com as tomadas de posição públicas dos socialistas de Fafe e de Barcelos. Desrespeitou as legítimas escolhas de algumas das estruturas concelhias; não promover a abertura à sociedade civil e violou o princípio da representação territorial”.

CASO JOSÉ MORAIS

José Morais, que preside à concelhia de Vila Verde, foi apoiado pela sua estrutura, que votou o seu nome por unanimidade, e que contou com o apoio de Amares mas de nada lhe serviu, tendo sido colocado na 14.ª posição. “É inaceitável o que aconteceu em Vila Verde”, insurge-se Martinho Gonçalves, numa alusão à escolha de Dora Gaspar, que ocupa o décimo lugar na lista. Vereadora em Vizela, Dora Gaspar é assessora do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação.

“Os candidatos que foram escolhidos para ultrapassar o candidato a Vila Verde, José Morais, não têm o currículo necessário exigível e não têm a necessária representatividade politica bem aceitação pública da sociedade em geral”, acusa.

“O PS tem perdido relevância no distrito de Braga em resultado desta forma de fazer política (…)”, refere o texto, no qual se lê que o “sectarismo do líder distrital fez com que o PS perdesse as câmaras de Amares, Vizela e Terras do Bouro e alimenta permanentemente guerrilhas internas no distrito, colocando o PS na sua mais frágil posição autárquica de sempre”, remata.

BARRETO RESPONDE

Num email enviado ao Público, Joaquim Barreto, que lidera a lista por Braga, afirma que a apreciação e votação da lista decorre do poder que lhe é conferido pelos estatutos do partido e diz que a consulta às concelhias, JS e Mulheres Socialistas não é vinculativa.

“A lista foi feita no cumprimento dos estatutos do partido e dos critérios definidos pela comissão politica nacional do dia 27 de Junho”, afirma Barreto à aquele diário.

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