Entre 70 a 90 pessoas morreram, este sábado, num ataque israelita que atingiu o campo de refugiados de al-Mawasi, a oeste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Em comunicado, o exército israelita disse que o ataque no sul da Faixa de Gaza teve como alvo o chefe do braço armado do Hamas, Mohamed Deif, e o comandante local do Hamas na cidade de Khan Younis, e que se dirigiu a uma área onde não havia civis.
“O exército teve como alvo Mohamed Deif e Rafa Salama (…) que foram os dois mentores do massacre de 7 de Outubro”, disse Israel em comunicado, sem especificar se os dois homens foram mortos.”
Também em comunicado, o Hamas negou que o ataque israelita tenha tido como alvos líderes do grupo, como garantiu o Exército israelita, considerando que “essas alegações falsas são usadas para encobrir a escalada do horrível massacre”.
O Ministério da Saúde do Hamas adianta que 289 pessoas terão ficado feridas.
Muitas vítimas foram transportadas para o Hospital de Nasser, segundo o ministério.
No hospital, jornalistas da agência Associated Press (AP) contaram mais de 40 corpos e testemunharam descrições de uma ofensiva que incluiu vários ataques.
À AFP, um dos directores hospitalares falou em casos graves, que incluem amputações. Suhaib al-Hams afirmou que a situação é de “desastre”.
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Com Agências