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Médicos ponderam greve caso Governo não apresente «proposta concreta» sobre salários

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) admite avançar para a greve caso o Governo não apresente, até ao final do mês de junho, uma «proposta concreta, séria e responsável» sobre a grelha salarial dos médicos.

Segundo o SIM, no ano passado, foi assinado um protocolo entre o Governo e os sindicatos em que existia um compromisso de, até 30 de junho de 2023, se chegar a um acordo em relação a um conjunto de situações, nomeadamente recuperação do poder de compra dos médicos – ou seja, os salários.

Roque da Cunha frisa, este domingo, em declarações à Lusa, que o sindicato aguarda «com grande paciência e vontade de chegar a um acordo» com o Ministério da Saúde, porque «a greve é a última forma de protesto».

Roque da Cunha sustenta que, nestes últimos meses, o SIM evitou «ao máximo» que acontecesse uma greve, mas, se os médicos forem empurrados para uma paralisação, «a responsabilidade será do Governo, já que não aproveitou esta vontade muita série de chegar a um acordo».

O SIM defende que a proposta do Governo deve, pelo menos, conseguir «recuperar o poder de compra perdido nestes últimos 10 anos e possa ser de alguma maneira comparativamente competitiva com o setor privado», não só com salários, mas também com condições de trabalho e investimentos em equipamentos e instalações.

O outro sindicato do setor, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), anunciou, no início do mês, uma nova greve para 05 e 06 de julho, alegando que o Governo continua sem apresentar uma proposta de aumentos salariais a menos de um mês do fim das negociações.

ovilaverdense@gmail.com

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