O Presidente da República deixou, esta noite, um aviso de que «sem voto, não há liberdade, nem democracia». Na sua mensagem de Ano Novo, Marcelo Rebelo de Sousa vincou que os portugueses «devem estar motivados» para as eleições legislativas de 10 de março, referindo que o ano de 2024 será «aquilo que os votantes quiserem».
O chefe de Estado desejou ao País um bom 2024, indicando que «contas certas são essenciais», mas que o «crescimento sem justiça social não é sustentável».
Recordou as palavras de há um ano atrás: «Há um ano disse-vos que 2023 podia ser decisivo. Ficou claro que a guerra da Ucrânia está para durar, que o conflito entre Israel e Hamas converteu-se em guerra aberta no Médio Oriente, ficou claro que a inflação descia, mas o crescimento não subia”, disse, indicando que “os que mais sofrem são os mais pobres, mais dependentes, mais excluídos».
Na sua ótica, «devíamos estar todos motivados para as eleições de março, na avaliação como na escolha. 2023 acabou com mais desafios e mais difíceis do que aqueles que havia começado».
O Presidente da República lembrou ainda as eleições, em Portugal e no mundo: «2024 acabará por ser aquilo que os votantes, em democracia quiserem. Em Portugal, em março. Na Europa, em junho. Na maior potência do mundo, em novembro. E antes disso, nos Açores, em fevereiro».
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