O Mercado Municipal de Braga reabre dia 5 de Dezembro, quase dois anos após o início das obras de requalificação, confirmou esta segunda-feira ao Vilaverdense/PressMinho a vereadora Olga Pereira.
“Vamos abrir com mais 13 espaços que acrescem aos cerca de 200 comerciantes que já ali operavam”, acrescentou, salientando que o Município, “ao contrário do que têm feito muitos outros quando requalificam os seus mercados, mantém a aposta nos frescos, nas hortícolas e nas frutas, e no peixe e na carne, que ocupam 80 por cento do espaço”.
Esta segunda-feira, em reunião de Câmara, o executivo municipal aprovou, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS e a abstenção da oposição, PS e CDU, o procedimento de hasta pública para a concessão de licença de ocupação dos locais de venda disponíveis, na sequência da prévia atribuição de espaços aos comerciantes históricos que já marcavam presença no equipamento.
A reabertura do Mercado será feita – disse, ainda, a vereadora – apenas com um ligeiro aumento dos preços.
«Mm metro linear de ocupação no terrado de um horticultor custava 10,70 euros por mês e, agora, passa para 12», exemplificou, notando que, mesmo assim, a Câmara assume cerca de 50 por cento do custo real de cada um dos espaços.
O Mercado conta, nesta fase, com 13 novos espaços para comerciantes do sector alimentar, abrindo também a possibilidade de entrada de produtos que reflictam novas tendências alimentares.
A hasta pública abrange a ocupação de cinco bancas para venda de flores e hortofrutícolas, dois talhos e seis lojas interiores. Os preços mensais variam entre os 181 e os 352 euros, conforme o espaço ocupado e o tipo de actividade.
O “novo” Mercado terá, ainda, uma área de restauração, a concessionar a privados, e que ocupa 20 por cento do espaço.
A obra foi adjudicada por 4,7 milhões de euros, mas o seu custo deve chegar aos seis milhões devido ao aparecimento de sucessivos “imprevistos” não contemplados no projecto. Facto que tem merecido críticas duras dos vereadores da oposição, PS e CDU.