O mês de julho de 2023 deverá ser o mês mais quente alguma vez registado, depois de junho também ter batido recordes de calor, anuncia esta quinta-feira o serviço europeu Copernicus.
De acordo com o organismo, «as três primeiras semanas de julho foram o período de 15 dias mais quente já registado e o mês está prestes de ser o julho mais quente já assinalado».
De acordo com o C3S, as temperaturas altas estão relacionadas com as ondas de calor na América do Norte, Ásia e Europa, que, em conjunto com os incêndios florestais em países como Canadá e Grécia, tiveram grandes impactos na saúde das pessoas, no ambiente e na economia.
«A temperatura média global excedeu temporariamente o limite de 1,5ºC acima do nível pré-industrial durante a primeira e a terceira semana do mês (dentro do erro de observação)», salientou.
Em 06 de julho, a média diária da temperatura média global do ar na superfície ultrapassou o recorde estabelecido em agosto de 2016, tornando-se o dia mais quente já registado, seguido dos dias 05 e 07 do mesmo mês.
Até este ano, o mês de julho mais quente tinha sido o de 2019.
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