O guarda da GNR que está a ser julgado no Tribunal Central de Braga por ter difamado três magistrados do Tribunal de Vila Verde, através da conta pessoal do Facebook, denominada “Hibrahim Carolus”, manifestou-se, na última audiência e perante o coletivo de juízes, “arrependido” e pediu desculpa aos visados.
O pedido abrange, ainda, os actos que praticou de intimidação dos magistrados, a juíza Alda Sá Faustino e os dois procuradores da República de Vila Verde, Ana Isabel Peixoto e Nuno Filipe Ferreira, quando os seguiu até ao restaurante que frequentavam e se postou na sala de audiências, supostamente com o mesmo objectivo.
Assumiu, ainda, como inadmissíveis os excessos de linguagem a que recorreu.
No seu depoimento, gravado pelo sistema próprio do Tribunal, disse que, na altura, se sentiu injustiçado com o facto de ter sido condenado, por duas vezes, no Tribunal vilaverdense, em duas querelas com vizinhos, por causa de uma alegada dívida de 100 mil euros ao seu pai.
Carlos Pereira Lima, de 38 anos, solteiro, natural e residente em Vila Verde, está suspenso de funções na GNR e em prisão domiciliária, com uma pulseira electrónica.