Profanação de cadáver ou de sepultura? O Instituto de Medicina Legal recolheu, por ordem do Ministério Público (MP) de Braga, vestígios de ADN do cadáver de um homem que, em 2016, morreu afogado no Rio Homem, na zona da Ponte Nova, na Loureira, quando fugia à GNR de Vila Verde.
A recolha, ocorrida em Janeiro, prende-se com o facto de a mãe do falecido, André Rato, que tinha 22 anos, pretender saber o motivo pelo qual foi a campa remexida no cemitério de Braga, o que a leva a querer ter a certeza de que os restos mortais são os do filho e correspondem aos que ali foram enterrados.
O acto de recolha de ADN – acompanhado por um magistrado – ocorreu por ocasião da trasladação das ossadas para outro local no cemitério, não tendo, por isso, sido necessário proceder à sua exumação. Até ao momento, o Instituto ainda não produziu o relatório com as conclusões.
A mãe, Maria Beatriz Eusébio, pediu a reabertura do inquérito, o que o MP aceitou, depois de uma primeira queixa ter sido arquivada – sem que nenhum dos oito coveiros tenha sido ouvido. A decisão foi acompanhada pelo Tribunal de Instrução.
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