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Ministra inaugura na UMinho Infra-estrutura de Investigação de Recursos Microbianos

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, inaugurou esta quarta-feira na Universidade do Minho (UMinho), a sede da Infra-estrutura de Investigação de Recursos Microbianos, o primeiro consórcio para uma infra-estrutura europeia de investigação com sede em Portugal.

Trata-se do Microbial Resource Research Infrastructure – European Research Infrastructure Consortium (MIRRI-ERIC), uma infra-estrutura de investigação pan-europeia para a preservação, estudo, fornecimento e valorização de recursos microbianos e da biodiversidade servindo a biociência e a bioindústria. A estrutura reúne cerca de 50 Centros de Recursos Biológicos microbianos (‘mBRCs’), colecções de culturas e institutos de investigação de dez países europeus.

Elvira Fortunato considera que a escolha de Portugal para receber o MIRRI traduz a “qualidade e importância” da ciência nacional na Europa. Caso contrário, “não recebia este selo de qualidade.

A antiga professora da UMinho e actual presidente da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, Madalena Alves, sublinhou as oportunidades criadas para a investigação por estes consórcios, explicando que deste modo os investigadores europeus passam a aceder a bases de dados e fazer networking.

Madalena Alves referiu que a comunidade científica portuguesa já tem à sua disposição 15 grandes consórcios de infra-estruturas

Já a presidente da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, Madalena Alves, antiga docente desta casa, frisou as oportunidades que se abrem para os investigadores através destes consórcios. “Os investigadores de toda a Europa podem aceder a grandes equipamentos, bases de dados e fazer networking. Os cientistas portugueses têm à sua disposição 15 grandes consórcios de infra-estruturas”, sublinha.

Já Rui Vieira de Castro, reitor da universidade minhota, afirmou que este é culminar de um trabalho desenvolvido ao longos dos últimos 30 anos pelo professor Nélson Lima.

BRAGA ORGULHOSA

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio., esta é uma estrutura que “reforça a visibilidade internacional da Universidade do Minho, de Braga e do país, numa área crucial como é a investigação”.

“Este é mais um sinal que a UMinho e Portugal lideram o caminho da investigação na Europa e é um orgulho ter uma infra-estrutura desta natureza sediada em Braga”, considerou

O MIRRI assiste as comunidades da biociência e da bioindústria, facilitando o acesso, através de um único ponto, à mais ampla gama de microrganismos de alta qualidade, seus derivados, dados e serviços associados, com foco especial nos domínios da Saúde e Alimentação, Agro-alimentar, e Ambiente e Energia. Ao servir os seus utilizadores, ao colaborar com outras infra-estruturas de investigação e ao trabalhar com agências públicas e autoridades, o MIRRI contribui para o avanço da investigação e da inovação nas ciências da vida e biotecnologia, bem como para uma bioeconomia sustentável, competitiva e resiliente.

“Esta é uma infra-estrutura que trabalha numa área essencial para a sociedade, num projecto que apresenta características únicas em termos de inovação e vai ao encontro do projecto europeu de transformação da sociedade a uma escala global. Um projecto onde os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão bem presentes e que tem um forte impacto no território ao atrair massa crítica para Braga”, concluiu Ricardo Rio.

Portugal e Espanha são co-anfitriões do MIRRI-ERIC, sendo que Portugal acolhe a sede social. Os outros membros fundadores são a Bélgica, a França e a Letónia. Além disso, Grécia, Itália, Holanda e Polónia são potenciais membros, e a Roménia é um potencial Observador.

Outros países e instituições estão a considerar a sua participação no consórcio.

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