A Câmara de Monção vai investir 1,8 milhões de euros na requalificação de 20 quilómetros de estradas em 18 freguesias, prevendo que as empreitadas comecem no final do mês de Setembro/início de Outubro.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, adiantou que o investimento, integralmente suportado pelo município, vai ser executado em várias empreitadas, prevendo a sua conclusão até final de maio de 2024.
“Além de garantir segurança a quem transita nas estradas, algumas delas estão em muito mau estado, também importante é que esta requalificação seja um incentivo para quem vive nas 18 freguesias, contribuindo para fixar população nas zonas rurais. O turismo também será beneficiado já que nas freguesias do concelho temos uma oferta variada”, referiu o autarca social-democrata.
De acordo com uma nota divulgada pela autarquia, “as várias empreitadas estão divididas em sete lotes, envolvendo 18 freguesias do concelho”.
A “requalificação destes traçados rodoviários reflete um passo importante para quem reside naquelas áreas geográficas do concelho, assegurando-lhes uma circulação mais segura e fluida, bem como melhores condições de acesso às habitações e aos campos agrícolas”.
A empreitada, que aguarda visto do Tribunal de Contas para avançar, irá garantir “ligações mais funcionais entre as freguesias, contribuindo também para a fixação das pessoas nos seus locais de origem ou, potencialmente, para a atração de novos moradores”.
Além dos benefícios de circulação e acessibilidade, a requalificação da rede viária será uma mais-valia para o turismo, “particularmente, nas zonas de montanha, com espaços verdes e águas refrescantes, cada vez mais procuradas pelos turistas”.
A beneficiação dos acessos “implicará, adicionalmente, a afirmação dos valores naturais, patrimoniais e gastronómicos das freguesias, conduzindo à valorização das estruturas existentes e à eventual concretização de novos empreendimentos capazes de atrair mais gente”.
“Assumindo-se como uma das prioridades do executivo local, a requalificação da rede viária concelhia garante uma circulação mais cómoda e segura, reforça a qualidade de vida das populações locais e projeta as vivências e práticas do mundo rural”, conclui.