O presidente do PSD apelou este sábado a António Costa, via rede social X (antigo Twitter), para que “deixe o complexo ideológico como marca da sua política de saúde”, considerando que “está a prejudicar os portugueses” e a criar desigualdades sociais.
Recorrendo à partilha de duas notícias, Luís Montenegro apontou como exemplo o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Braga que nos dias 5, 6, 12, 13, 20, 26 e 27 de Agosto (sábados e domingos) e o bloco de partos estarão condicionados entre as 00h00 e as 23h59, devido, segundo o conselho de administração, “à dificuldade em completar as escalas de trabalho necessárias”.
“É mais um dos muitos exemplos de que o Governo socialista não consegue resolver o problema das pessoas”, criticou.
O presidente do PSD apela, por isso, ao primeiro-ministro para que “deixe o complexo ideológico como marca da sua política de saúde”, considerando que “está a prejudicar os portugueses e a criar uma grande desigualdade social”.
Luís Montenegro refere igualmente que a “extinção desta PPP [parceria público-privada] serviu apenas para aumentar despesa e diminuir a qualidade do serviço”.
As declarações de Montenegro surgem um dia depois de Paulo Cunha, vice-presidente e presidente da Distrital bracarense do PSD, ter avançado que o grupo parlamentar vai interpelar Manuel Pizarro, ministro da Saúde, sobre estes encerramentos e exigir que “o Hospital de Braga mantenha operacional durante o mês de Agosto todos os serviços inerentes ao nascimento, em segurança, das parturientes minhotas”.
