Um morador denunciou esta segunda-feira o depósito de «inertes e resíduos tóxicos», que diz serem provenientes da obra da adega municipal, num terreno pertença da Câmara de Vila Verde, «que se encontra fechado a cadeado», em Gême. A autarquia diz que o lixo já foi retirado.
O caso foi denunciado ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e à Polícia Judiciária de Braga, através de um “e-mail” em que se podem ver duas fotografias de depósito de lixo naquele terreno.
«É uma vergonha que a Câmara seja prevaricadora numa matéria tão importante como o ambiente e a recolha de lixo. A lei proíbe o depósito, ainda que temporário, deste tipo de resíduos», refere.
Ao jornal “O Vilaverdense”, fonte da autarquia diz que a Câmara «desconhecia o problema» e que, após alertada por esta denúncia, «procedeu à recolha do material», que nega ser proveniente das obras da adega municipal.
«É uma acusação de todo infundada. Basta uma verificação atenta para se perceber que o lixo não advém daí», refere.
A mesma fonte diz «desconhecer quem depositou o lixo», sublinhando que «o cadeado já foi estroncado por mais do que uma vez».