Um grupo de moradores e comerciantes da Rua Costa Faria, junto à ponte filipina, na Vila de Prado, lançou uma petição pública e entregou uma exposição à Junta de Freguesia e à Câmara de Vila Verde em que contesta a perda de lugares de estacionamento em função das obras que estão a decorrer naquele local. E pede que a autarquia possa rever o projecto.
No documento, a que “O Vilaverdense” teve acesso, questionam o porquê de a rua deixar de ter a possibilidade de estacionamento «quando tem 39 residentes permanentes, dos quais 13 menores, quatro dos quais com idade inferior a seis anos, além de alguns residentes seniores com as limitações decorrentes da idade».
«Os clientes dos seis estabelecimentos de comércio e de serviços, entre os quais um centro de explicações, passam a ver impossibilitada a paragem ou permanência de viaturas com o transtorno e prejuízo daqui decorrentes», acrescentam, considerando que «seria fundamental a existência de lugares de estacionamento ao longo da rua, nomeadamente no lado direito do futuro sentido descendente», «sem que para tal a ciclovia deixasse de existir».
«Sendo a ciclovia uma via de exclusiva utilização de velocípedes e/ou outros veículos sem motor, questionamos a sua necessidade em detrimento de lugares de parqueamento que mais se justificam pelas razões mencionadas e outras igualmente relevantes, como a existência da creche da Casa do Povo, o futuro centro de dia e a necessária, mas confusa, feira semanal da Vila de Prado», dizem.
Embora reconheça que as obras estão já «em estado avançado», o documento apela a que a autarquia possa rever o que está projectado para aquele local e que encontre junto com a população «uma solução de consenso», «de modo a que nada nem ninguém fique prejudicado».