Em Dezembro passado, quando aceitou ser entrevistado, recordou as vivências de infância, os tempos de professor em Braga e o dia em que chegou a Freiriz, a «terra da fome», assumindo o «enorme desafio» de ajudar a desenvolver aquela comunidade.
Olhou para trás, deixou escapar um sorriso envergonhado e reconheceu a obra feita. «Tenho a consciência de que fiz alguma coisa boa», resumiu. Sem vaidade nem soberba.
Na manhã do dia 6 de Fevereiro, com 90 anos, o padre António Rodrigues sucumbiu a uma doença neurodegenerativa progressiva, que o afectava nos últimos tempos, o atirara para uma cadeira de rodas e lhe forçara o encerramento da vida como sacerdote.
Continuou ainda assim, até ao último dia, a liderar o Centro Social de Freiriz, a sua «grande marca» em termos de obra.
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