O poeta e ficcionista português Casimiro de Brito morreu esta quinta-feira, aos 86 anos, de causas naturais, em Braga, onde residia desde 2020, disse à Lusa a filha do escritor, Silvia Brito.
O seu corpo vai estar em câmara ardente no Cemitério de Monte de Arcos, em Braga, entre as 09h30 e as 11h30 de sábado.
Poeta, romancista, contista e ensaísta, Casimiro de Brito era natural de Loulé (Algarve) e tem mais de 50 obras publicadas, tendo sido distinguido com vários prémios ao longo da sua carreira literária.
Exerceu funções como vice-presidente da Associação Portuguesa de Escritores e presidente do P.E.N. Clube Português assim como da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, e desenvolveu, durante boa parte da vida, uma intensa atividade como divulgador da poesia.
“Imitação do prazer” e “Pátria sensível”, na ficção, e “Negação da Morte”, “Corpo Sitiado” e “Subitamente o Silêncio”, na poesia, são algumas das suas obras.