Morreu este domingo, aos 92 anos, o padre Joaquim Milheiro, que foi condenado por maus-tratos a noviças no “convento” de Requião, em Famalicão.
O sacerdote fundador da Fraternidade Cristo Jovem foi condenado pelo Tribunal de Guimarães a uma pena de prisão por escravidão de “noviças”. Recorreu para o Tribunal da Relação, que o absolveu dos crimes de escravidão, mas deu como provado que tinha exercido maus-tratos sobre as jovens, condenando-o a uma pena suspensa de quatro anos e nove meses.
Entretanto, Joaquim Milheiro tinha recorrido para o Supremo Tribunal de Justiça, alegando que os crimes estavam prescritos e aguardava a decisão desta instância superior.
De acordo com uma nota publicada pela Arquidiocese de Braga, o sacerdote nasceu a 11 de dezembro de 1931, tendo sido ordenado a ‘9 de abril de 1955 na Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
A missa exequial foi celebrada esta segunda-feira à tarde, na igreja paroquial de Requião, sob a presidência do padre Francisco Carreira, arcipreste de Famalicão.