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Motoristas de TVDE em protesto por melhores condições

O protesto dos parceiros e motoristas de transporte individual de passageiros em veículos descaracterizados, que esta sexta-feira estão na rua por melhores condições de trabalho, está a ter “uma forte adesão”, de acordo com a Associação Movimento Nacional – TVDE.

Em declarações à Lusa, o recém-eleito presidente da Associação Movimento Nacional – TVDE, Vítor Soares, explicou que o organismo “está solidário com os trabalhadores, parceiros e motoristas, tendo em conta a insatisfação no setor” e dá dessa forma o seu “apoio institucional”.

Em causa estão, de acordo com Vítor Soares, os valores das viagens que, neste momento, parceiros e motoristas consideram estar “no limiar da rentabilidade das empresas”, pedindo os manifestantes o pagamento do quilómetro no mínimo de 0,70 cêntimos.

Outra questão prende-se com a pretensão do pagamento de 50% do quilómetro da viagem até à recolha do cliente, dado que, de acordo com o responsável “as plataformas estão a atribuir viagens a 10 quilómetros da recolha” dos passageiros sem que haja qualquer compensação para o motorista.

Os parceiros e motoristas pretendem também a revisão da lei 45/2018, lembrando ter já pedido reuniões com os partidos com assento parlamentar para apresentar as suas propostas de alteração.

“Agora vivemos um setor desregulado, apesar da legislação, que é regulado unicamente pelas plataformas”, acusou o responsável, considerando que a lei Uber, como ficou conhecida há cinco anos quando foi aprovada, “carece de nova regulação justa por parte do Estado”.

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