VILA VERDE

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Moure acolheu, com entusiasmo e dedicação, Dia do Folclore Português

Vieram de vários pontos do concelho de Vila Verde, trazendo nos braços, nas pernas, nas vozes e nas pontas dos dedos a cultura de um povo, representada pela música e pelas danças típicas da região.


Cerca de 250 folcloristas de 12 grupos/ranchos concelhios concentraram-se este domingo em Moure para festejarem o folclore, do cancioneiro às danças, juntando-se os trajes e outros traços da etnografia vilaverdense.

Hoje, o “terreiro” junto à capela de São Bento e Santo André, em Moure, ganhou cor, ganhou brilho, ganhou tradição e ganhou costumes a que todos fomos habituados.

Moure acolheu, com toda a dignidade, as celebrações concelhias do Dia Nacional do Folclore Português.

A Associação de Folclore de Vila Verde e o Rancho Folclórico de Moure, organizadores da iniciativa, trouxeram um programa carregado de união, de partilha, de fé e, claro está, de música de tempos antigos, a qual continua na moda.

Uma missa campal, animada por elementos dos grupos /ranchos participantes, um almoço piquenique, o desfilo e a actuação dos grupos/ranchos associados, uma sessão solene e um lanche foram momentos de destaque ao longo do dia, onde a colectividade e a força do folclore andaram de mãos dadas.

Aos trajes do passado, onde o ouro era carregado ao pescoço e nas orelhas, enchendo as raparigas da altura de chieira, juntam-se agora rostos, uns mais velhos e outros mais novos, da actual sociedade, toda com o mesmo objectivo – manter vivas as nossas tradições, herdadas dos nossos antepassados.

Para Manuel Araújo, presidente da Associação de Folclore de Vila Verde, este dia serve para «todos juntos fazermos do Dia Nacional do Folclore uma festa comum», onde, acrescentou, «todos os grupos pertencentes à Associação sejam um grupo só, a dançar as mesmas músicas e a cantar as mesmas canções».

Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, que hoje também se deslocou a Moure, em declarações ao jornal “O Vilaverdense”, falou num concelho «muito rico em tradições, etnografia e folclore».

Para a presidente, o dia é «de festa, de louvar a tradição e de nos orgulharmos das nossas raízes, sendo o nosso folclore uma marca grande no nosso território».

José Manuel Lopes, presidente da Junta de Freguesia da moure, descreveu esta data referindo-se a «orgulho» por «poder receber em Moure todos os grupos».
Depois, deixou um agradecimento ao Rancho “da casa” «por toda a dedicação naquilo que são as nossas tradições e as nossas raízes».

Carla Magalhães, presidente do Rancho Folclórico de S. Martinho de Moure, considerou o dia «especial», pelo facto de «termos acolhido cá todos os grupos folclóricos da Associação, comemorando o momento com quatro danças colectivas».

ovilaverdense@gmail.com

Por Emílio Costa (CO 1179)

 

 

 

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