Sorriso de orelha a orelha, sinal de contentamento e de um assumido “orgulhoso” por mais um evento “de sucesso”. Foi assim que Mousinho ficou depois de mais um Mergulho no Cávado, que atraiu muitas centenas de pessoas, este domingo, à praia fluvial do Faial, na Vila de Prado.
“Esta é a melhor maneira de prevenir as gripes”, graceja António Silva, de 65 anos, que todos conhecem como Mousinho e que, ao longo dos últimos anos, ganhou também o epíteto de “homem do rio” pelo muito tempo que passa nas águas do rio Cávado.
Mesmo que chova ou faça (muito) frio, ele está lá, “praticamente todos os dias”, naquela é uma espécie de segunda casa. “Em 2014, comecei a nadar todos os dias, mesmo no inverno. Daí nasceu a ideia de fazer o mergulho no primeiro domingo de cada ano”, diz Mousinho.
De 2015 para cá, o Mergulho no Cávado tem ganho expressão. O número de participantes vai variando – conforme as condições meteorológicas – mas há sempre muita gente a assistir, o que cumpre um dos “grandes objetivos” da iniciativa: dar a conhecer a “beleza extraordinária” da praia fluvial do Faial.
“Já se tornou numa tradição. As pessoas vêm, convivem um bocadinho, passam aqui um bom bocado e depois vai cada um à sua vida”, garante Mousinho, que não perde a oportunidade de deixar o convite para o primeiro domingo de 2025, que acontece a 05 de janeiro.
“Costumo dizer que, comigo ou ‘sem-migo’, isto já não vai parar”, conclui, bem humorado, o grande dinamizador do evento. Nesta edição foram cerca de 150 os corajosos que aceitaram o repto para o Mergulho no Cávado.
