O recém-eleito deputado Carlos Cação e os beneficiários do Regadio de Cabanelas, juntamente com a Junta de Freguesia e o Município de Vila Verde, «vão concertar esforços para resolver um conjunto de problemas que persistem e impedem a utilização» do novo sistema de aproveitamento hidroagrícola daquela zona sul do concelho, anunciou o PSD de Vila Verde.
Em comunicado, a estrutura concelhia social-democrata refere que o compromisso foi assumido numa acção de proximidade promovida pelo deputado vilaverdense eleito pelo PSD e que juntou representantes de diferentes entidades para tomar conta da situação relativa ao sistema de regadio.
«A estação elevatória foi recentemente inaugurada, mas continua sem poder funcionar», refere o partido.
Citado no comunicado, o presidente da Associação de Beneficiários do Regadio de Cabanelas, Fernando Xavier, acentua que «este é um caso insólito de um sistema novíssimo de regadio que está completamente seco».
Segundo o PSD, «em causa está a necessidade urgente de instalação de equipamentos eléctricos e renovação da rede viária, mas que têm esbarrado em entraves da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da EDP».
«São intervenções que estavam previstas no programa geral de investimento superior a 8 milhões de euros no sistema de regadio. No entanto, um emaranhado de empecilhos burocráticos e logísticos tem impedido a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) de avançar com as intervenções que estavam programadas», aponta.
CÂMARA E JUNTA
Nesta iniciativa participaram também as presidentes da Junta de Cabanelas, Anabela Rei, e do Município de Vila Verde, Júlia Fernandes, que reiteraram «o compromisso para uma intervenção concertada que ajude a resolver rapidamente os problemas».
Carlos Cação disponibilizou-se para intervir junto das entidades envolvidas, sublinhando o «elevado valor de um investimento público que está a ser desperdiçado e em risco de se deteriorar, antes mesmo de poder ter qualquer utilização».
O PSD de Vila Verde lembra que «o sistema de regadio ganha ainda uma particular importância face ao actual período de seca, com riscos elevados de impactos negativos nos próximos períodos de Primavera e Verão».
