Chama-se Maria Júlia Azevedo Costa, de 51 anos, nasceu e reside em Cervães, Vila Verde. Fez 15 assaltos a casas na freguesia e noutras do concelho, mas também em Amares e em Braga.
Foi agora condenada a cinco anos de prisão no Tribunal de Braga. Pena que lhe foi suspensa por igual período na condição de aceitar receber tratamento psiquiátrico, dado que sofre de “bipolaridade”.
A mulher fez o primeiro assalto na Lage em 2017. Introduziu-se numa casa, partindo o vidro de uma janela, de onde retirou vários objectos, nomeadamente uma televisão LCD e um tablet. Seguiram-se furtos de maior monta em Oleiros (dois de 7800 euros) e na Lage, onde furtou coisas que valiam 1600 euros.
Já em 2018, assaltou casas em Atiães, na Vila de Prado, em Amares e nas freguesias bracarenses de Merelim e Frossos.
Ao todo, terá feito furtos no valor aproximado de 50 mil euros, alguns com transporte numa carrinha Peugeot que possuía dezenas de objectos.
Antes de partir o vidro das janelas, tocava a campainha das casas, várias vezes, para se inteirar se havia alguém em casa. Em três ocasiões, foi surpreendida pelos donos ou por uma filha menor, tendo escapado.
No último dos assaltos, quando regressava a casa na carrinha, foi interceptada pela GNR que já a vigiava e lhe controlava os movimentos. Tentou fugir à patrulha e acabou por embater na viatura policial. E ia, também, abalroando um militar que se encontrava apeado e que teve de saltar para não ser atropelado.
Na valoração da pena, o colectivo de juízes teve em conta que a arguida confessou os crimes, mostrou arrependimento e sofre de doença psiquiátrica, tendo estado quatro vezes internada. Por isso, ficou obrigada a sujeitar-se a tratamento médico sob orientação dos técnicos do Instituto de Reinserção Social.
