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Mulher de Vila Verde condenada a três anos por difamação a vereadores e magistrado

Uma mulher de Vila Verde foi esta quinta-feira condenada, no Tribunal de Braga, a três anos de prisão, com pena suspensa, por 27 crimes de difamação contra dois vereadores da Câmara Municipal e um magistrado do Ministério Público.

O colectivo de juízes deu como provada a maioria dos factos da acusação, considerando «inaceitáveis» os e-mails que a arguida, de forma reiterada, enviou aos vereadores Patrício Araújo e Júlia Fernandes – actual presidente da Câmara – e a um magistrado do tribunal de Vila Verde.

O tribunal não aceitou a tese do advogado de defesa, João Araújo Silva, de que a mulher sofre de perturbações comportamentais e que, por isso, deveria ser considerada inimputável.

A mulher foi já julgada 18 vezes, pela prática de crimes semelhantes, tendo, no penúltimo, sido condenada a 80 dias de prisão efectiva por ter insultado duas técnicas da Casa do Povo da Ribeira do Neiva.

Porém, recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães, que ainda não proferiu decisão.

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